REALIDADE VÃ

A manha nasce devagar,

imperturbável,

de alma em alma,

de canto em canto,

de cada pássaro vulgar!

A luz do sol espia

Um corpo grudado ao lençol é um corpo livre

A alma indolente suspira

Esperando o dia

Romper o arrebol

Oh realidade insalubre e fria

Porque mantenho aberta as ilusões?

Pare esta dor que galopa em meus domínios

Basta de angustias, basta de esquizofrenia

Basta de vida vazia!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 23/06/2012
Reeditado em 18/08/2022
Código do texto: T3740839
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