O ÔNUS DA PAIXÃO
Que sentimento torpe!
Que sensação macabra!
Que manifestação estranha!
Que vez por outra ataca o coração.
Este ser frágil, indefeso, apesar de homem...
É inexplicável a confusão manifesta.
Não se sabe como, nem porque,
Ela vem com tristeza, desalento,
Às vezes, com alegria, contentamento.
O peito fica oco,
Querendo sempre mais.
Porém, nem sempre satisfaz,
O seu alvo desejado.
Porque, quase sempre,
não é o coração almejado.
Por isso, sempre pagamos,
Um alto preço comum, então.
É o ônus da eterna paixão.
Brasilia, 02/07/2012 - Riazo