Aos inimigos

Eu não fiz meus inimigos,

Eles surgiram dos caprichos

Que classifico características,

Inatas em meu ser.

Eu a eles não me apego,

Nem me curvo ou tripudio,

Da fraqueza que me acusam,

É que alimento meu poder.

E se jogam,

E quando jogam, o jogo é sujo,

Eu mergulho e me afundo,

Na certeza de vencer.

E se encarceram o meu corpo,

Se o trancam e o torturam,

Eu leve feito pluma, tenho a alma,

A alma jamais hão de deter.

Se me calam e me cegam,

A linguagem que possuo,

Tagarela as poesias,

Poesias inevitáveis de nascer.

Nos meus versos alço vôos,

Alcanço e rompo a estratosfera,

Onde ultrapasso as nuvens,

E bulo com as estrelas até amanhecer.

E se inimigos eu possuo,

Eu os entrego a Divindade,

Que é a única na verdade,

Que todos devem respeitar e crer.

Princesa Lara
Enviado por Princesa Lara em 10/07/2012
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T3770199
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