Vida

Acordei,

Numa manhã,

Enublada,

Como o desespero.

A água salgada,

Batia-me no rosto.

Fortes lufadas de vento,

Urgiam no tempo.

As conchas do ser,

Remexiam-se,

Na mente inapta.

De nada os olhos serviam,

Só sereias se viam,

Como os desejos insólitos,

Surgiam na desventura da manhã.

Por fim,

O Sol resplanesceu,

Tudo tomou força e cor,

Percebi então,

Que tudo não passava,

Da simples vida.

Lily
Enviado por Lily em 27/07/2005
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