A escada
Já não me sento mais na escada
Não me isolo, nem me defendo mais
Talvez entregando meus pontos eu esteja
Pode ser que ao me render, chegue ao fim essa peleja
A saudade já não é mais a mesma
Não que esteja menor, maior.. que seja!
Conformada, ela está. Porém ainda me dói!
Fazendo-me afastar da escada e das lembranças
Entre as brechas na janela os carros me olham
Desfiam a minha mente, como uma estrada
E fico a me perguntar: Onde será que eles pretendem me levar?!
À beira da janela... Continuo a minha espera.
Esperando sempre um novo dia
Mesmo que seja sem ela, sem seles... sem mim!
Estou esperando o amanhecer
O alvorecer e crescer as flores no jardim.