A escada

Já não me sento mais na escada

Não me isolo, nem me defendo mais

Talvez entregando meus pontos eu esteja

Pode ser que ao me render, chegue ao fim essa peleja

A saudade já não é mais a mesma

Não que esteja menor, maior.. que seja!

Conformada, ela está. Porém ainda me dói!

Fazendo-me afastar da escada e das lembranças

Entre as brechas na janela os carros me olham

Desfiam a minha mente, como uma estrada

E fico a me perguntar: Onde será que eles pretendem me levar?!

À beira da janela... Continuo a minha espera.

Esperando sempre um novo dia

Mesmo que seja sem ela, sem seles... sem mim!

Estou esperando o amanhecer

O alvorecer e crescer as flores no jardim.

Daiana dos Anjos
Enviado por Daiana dos Anjos em 15/02/2007
Código do texto: T381865
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