Fantasia
Equilibre-se minha cambembe carcaça...
De ti me libertar não pude, não posso e tento
Tentado no menino que de sempre e ainda,
Num jogo acriançado de birra e de graça,
Em seu bojo sorri e brinca arreliento.
Deste casulo que o pó dos anos encurva,
Despertar adolescente retorna à fantasia
E o “licor adamantino” brota da fonte turva;
Torrente primaveril à carquilha se mistura
E regenera a velha craca inerte, seca e dura.