PROFECIA SEM PROFETA

Terra plana,

plena,

sem plânctons.

Somente Deus absoluto,

escultor pesado carrancudo,

escudo, barro, bonecos mal moldados.

Escolha final,

perdão!

Senão. . .

A besta vem,

medonha armando teia,

numerologia do anti-Cristo,

cabeça tatuada, meia, meia, meia.

Mil anos,

quantos anos!

Governabilidade sem parâmetros,

destes cósmicos senhores terrores,

eleição maior, hecatombe, mundo sem eleitores.

Portanto está tudo errado,

ponto de vista atormentado,

briga eterna de Deus e o diabo,

encobrindo o caráter de laica profecia...

Sim! De que talvez um dia comece a soprar,

a brisa consciente de um incrível despertar,

onde Deuses estarão sempre, aqui, ali, acolá,

coabitando o santo manto mineral, vegetal, animal,

nomenclatura informal básica, justa, remanescente,

de uma igualdade esperada, mágica sem precedentes.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 17/02/2007
Reeditado em 17/02/2007
Código do texto: T384885
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