A PRACINHA

Na linda pracinha
cheia de árvores
onde as lacerdinhas
faziam arder os olhos,
não arredavamos pé.
Ali ainda rondam as histórias...
Namorados casaram,
amizades foram feitas
e até hoje recordam
o que ali viveram.
Nas noites gostosas
a fonte luminosa,
jorrava e iluminava
as noites acaloradas.
A paquera corria solta,
mas tínhamos horário
para chegar em casa.
Essa hora nada agradável
também nos fazia lembrar,
do próximo final de semana.
Tínhamos que obedecer.
Quando não deixavam,
inventavamos de tudo, choravamos...
Até hoje me pergunto,
se a ida à missa,
era pura desculpa
para ficar na praça.







Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 29/08/2012
Reeditado em 29/08/2012
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