Tormenta

Era uma vez um cara legal

Era uma vez um cara mal.

E o seu rosto me dá náuseas

Essa carinha de choro me provoca enjôos

Verme asqueroso parasita

Morra sua víbora!

Eu não estou nem aí pra você

Pensamentos idolatrados de um ser passado

Vou viver sem entender o gosto do seu pecado

Assim me afogo na sua penumbra de tormenta

Azedo esse gostinho de certeza que carrega na boca

Queimo a marca que me impuseste na forca

Só agora eu vivo

Eu grito!

E o seu rosto me dá náuseas

Essa carinha de choro me provoca enjôos

Verme asqueroso parasita

Morra sua víbora!

Anoitece e o herói já morreu

Nunca encontrarás aquele tolo Romeu

Porque ele se foi

Cansado de suas zombarias e terrorismo

Sarcasmo sem destino

Um dia ele foi mais que um amigo

Agora só te deseja ausente

Pois tudo que fez foi criar mais um descrente

Dessa estupidez de amor

Ele é mais um errante

Mais uma vez!

E o seu rosto me dá náuseas

Essa carinha de choro me provoca enjôos

Verme asqueroso parasita

Morra sua víbora!

Sua cauda passa pertinho aqui e olho de ameaça

Desejando esmagar isso que chamas de cabeça

Morra, vamos, desapareça!

Eu quero que você me esqueça!

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 03/09/2012
Reeditado em 13/03/2013
Código do texto: T3863283
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