INDEPENDÊNCIA OU MORTE

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Independência ou morte

Quem sabe com alguma sorte

Algum dia seremos independentes

Porque a morte já está presente

Como ser independente

Se falta gente decente

A cuidar dos destinos desta terra

Em que não há paz, eterna guerra

Guerra vil e interna

Jamais seremos invadidos

Pois vivemos fedidos

Tais como homens de caverna

Não há educação, respeito

O ignorante bate no peito

Todos a morte

É nosso salutar esporte

Não há saúde, compaixão

Ainda há grilhão

Prendendo a consciência

De quem exerce a ciência

Não há segurança, paz

Tudo se faz

Para morrer na esquina

Destilando adrenalina

Julgam-se bandidos

Condenam-se cidadãos

Que são espremidos

Vivendo oprimidos

Cobram-se impostos e taxas

E não há marchas

Para exigir atendimento

Que não seja vento

Vota-se a cada dois anos

Em uma série de fulanos

Que só querem fidalguia

A seus planos de alegria

E a democracia

Que bela porcaria

Poder gritar pelos cantos

Sem ouvidos que ouçam esse canto

Independência ou Morte

Basta de excrescência

Ou que alguém me deporte

Para a suprema independência

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 05/09/2012
Reeditado em 05/09/2012
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