INDEPENDÊNCIA OU MORTE
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
Independência ou morte
Quem sabe com alguma sorte
Algum dia seremos independentes
Porque a morte já está presente
Como ser independente
Se falta gente decente
A cuidar dos destinos desta terra
Em que não há paz, eterna guerra
Guerra vil e interna
Jamais seremos invadidos
Pois vivemos fedidos
Tais como homens de caverna
Não há educação, respeito
O ignorante bate no peito
Todos a morte
É nosso salutar esporte
Não há saúde, compaixão
Ainda há grilhão
Prendendo a consciência
De quem exerce a ciência
Não há segurança, paz
Tudo se faz
Para morrer na esquina
Destilando adrenalina
Julgam-se bandidos
Condenam-se cidadãos
Que são espremidos
Vivendo oprimidos
Cobram-se impostos e taxas
E não há marchas
Para exigir atendimento
Que não seja vento
Vota-se a cada dois anos
Em uma série de fulanos
Que só querem fidalguia
A seus planos de alegria
E a democracia
Que bela porcaria
Poder gritar pelos cantos
Sem ouvidos que ouçam esse canto
Independência ou Morte
Basta de excrescência
Ou que alguém me deporte
Para a suprema independência