ZÉFIRO
Enleados abismos de mim
Um sopro angélico que vem de repente
Numa canção qualquer talvez
Me escondo ligeiro nos meus sonhos adocicados
Enquanto as dores me passam como respingos
Num delírio sideral...
Me ponho em asas de pássaro excelso
Exaurindo tudo de mim
Pra deixar-me em leveza
Pra levar-me em destreza
Aos cantos mais altos do pensamento
Exclamando, declamando...
Cantando no silêncio lento do vazio astral...
Sob um vento suave e sereno...
Zéfiro...
Copyright 2007 by Danilo Cândido Todos os direitos reservados ao autor