A espera

A espera e que oprime meus sentimentos

Só ela sabe do azar que teve a sorte

Seu gosto amargo e de tamanha amargura

Assim como a triste flor na sepultura

Que sobrevive ao lado da morte

A espera e por demais cruel comigo

Como se arrancasse aos poucos minha casca

Dói feito espinho na pele

Ecarecia ao mesmo tempo fere

E na cicatriz tange sua marca

Se a espera escutasse mais minha voz

Se ela sentisse tudo aquilo que vejo

Talvez assim ela me desse mais forca

Pois e a linha no saco de estopa

E Quem sustenta todo seu peso

ze paulo medeiros
Enviado por ze paulo medeiros em 26/02/2007
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