VAMOS MUDAR ? ATRÁS DO QUE?

Disposta a colecionar amarguras

Nesta altura

Com sua vocação irrepreensível de ser réu

Ao léu

A sociedade de uma forma ou de outra

Articula-se marota como lépida assombração

Poção de patológicas procuras em turnos de aflição

Acreditando piamente que modelos frios, deformados

Morada dos cacos, castas de transeuntes desmemoriados

Por onde sádicos vagueiam na inquietação, falsa ilusão

De que porrada, masmorra e não a esperada educação

Seria a solução neste contínuo embate, tenso, violento

Seguimentos de certos corrosivos instrumentos de exclusão

Lapsos aperfeiçoados,traduzindo-se como o "mal necessário".

Pelo último século

Feliz aniversário!

Pelo nada construído

vídeo game universo corroído

Traduzindo um desejo insano de complicar

Articulando as futuras impostas loucuras

Como se fossem teses cronológicas científicas

Linha mórbida, cindida, menina dos olhos...cegos.

Nos anexos

A cronicidade dos arrogantes

com seus discursos delirantes

Onde certos jornalistas, policiais ,

Magistrados, políticos, religiosos

Maquinam conhecidos espertos festivais

Dia após dia de seus dias impróprios

Vomitando satisfeitos as safadesas de todas as horas

Esses sim, árvores podres de raízes amplamente duvidosas.

Então eu me pergunto

Por que na aparente tranquilidade

Há sempre um silêncio insuportável

Desta lerda merda nossa sociedade

Que vive de aparências, consomê de maldades

Em suas eternas fases de demandas reprimidas

Que só agita, grita , se for bem espremida

Buscando aflita respostas, nódoas de sua falsidade.

Por outros fardos

Mentais arranhados

Absurdamente alienados

Querendo impingir às classes menos favorecidas

Litúrgicas feridas para sustentarem posições ou cederem

Negociando a própria vida, sentida , de seus cansados destinos

Cantata desafinada de insólitos hinos de uma sacanagem milenar.

Aí está!

O vazio sensorial

Ortodoxia de um fisco, fiasco essencial

No pisoteio fantástico à própria espécie

Poupança polpuda de todos os piores stresses

Contabilidade existencial, suicída de cada um.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 27/02/2007
Reeditado em 27/02/2007
Código do texto: T394853
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