VAMOS MUDAR ? ATRÁS DO QUE?
Disposta a colecionar amarguras
Nesta altura
Com sua vocação irrepreensível de ser réu
Ao léu
A sociedade de uma forma ou de outra
Articula-se marota como lépida assombração
Poção de patológicas procuras em turnos de aflição
Acreditando piamente que modelos frios, deformados
Morada dos cacos, castas de transeuntes desmemoriados
Por onde sádicos vagueiam na inquietação, falsa ilusão
De que porrada, masmorra e não a esperada educação
Seria a solução neste contínuo embate, tenso, violento
Seguimentos de certos corrosivos instrumentos de exclusão
Lapsos aperfeiçoados,traduzindo-se como o "mal necessário".
Pelo último século
Feliz aniversário!
Pelo nada construído
vídeo game universo corroído
Traduzindo um desejo insano de complicar
Articulando as futuras impostas loucuras
Como se fossem teses cronológicas científicas
Linha mórbida, cindida, menina dos olhos...cegos.
Nos anexos
A cronicidade dos arrogantes
com seus discursos delirantes
Onde certos jornalistas, policiais ,
Magistrados, políticos, religiosos
Maquinam conhecidos espertos festivais
Dia após dia de seus dias impróprios
Vomitando satisfeitos as safadesas de todas as horas
Esses sim, árvores podres de raízes amplamente duvidosas.
Então eu me pergunto
Por que na aparente tranquilidade
Há sempre um silêncio insuportável
Desta lerda merda nossa sociedade
Que vive de aparências, consomê de maldades
Em suas eternas fases de demandas reprimidas
Que só agita, grita , se for bem espremida
Buscando aflita respostas, nódoas de sua falsidade.
Por outros fardos
Mentais arranhados
Absurdamente alienados
Querendo impingir às classes menos favorecidas
Litúrgicas feridas para sustentarem posições ou cederem
Negociando a própria vida, sentida , de seus cansados destinos
Cantata desafinada de insólitos hinos de uma sacanagem milenar.
Aí está!
O vazio sensorial
Ortodoxia de um fisco, fiasco essencial
No pisoteio fantástico à própria espécie
Poupança polpuda de todos os piores stresses
Contabilidade existencial, suicída de cada um.