Visão perdida

Não vi a utopia procurada;

A sinestesia que queria

Da minha poesia.

Mas vi brotar na árvore da vida

O êxtase da transformação fomentada

Pelas perseguições de desejos,

Lampejos bonitos da alma!

Não vi o dia a dia das pessoas,

Suas causas, seus sentires;

Procurava visões sensatas

Que podem transformar o homem

Em justos agires justos, e sem pressões.

Vi a angústia dos poetas, dos artistas

E suas buscas infinitas,

Suas causas sentimentais,

Suas crenças e visões de mundo

Através dos seus escritos,

Imaginando o amor e o desamor

Em suas vidas

Achadas ou perdidas.

Marcelo Canto
Enviado por Marcelo Canto em 30/11/2012
Código do texto: T4012240
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