OCO DO MUNDO
Cidade
Ou cilada?
Tantos os impostos
Postos de cobrança
Impostos por safadas alianças.
Quem paga
Se não há retorno?
Da corte os bobos
Cortes, fortes açoites
Todo dia preparando noites
Corre-corre! Hum... foi-se o hoje.
Com as mesmas desculpas
Estes malditos filhos da puta
Comungam nas legiões turbinadas dos chacais
Obviamente protegidos por especializados tribunais.
Quanto ao resto
Puro sequestro!
Na boca dos caixas
Oficinas dos rachas
Vomitando matemáticos relâmpagos
Âmago das contas rubras aos trancos
Barrancos onde só a população se fode.
Hei, calma aí! Será que pode?
Tantos calotes nas estâncias superiores
Mundo surrealista de engravatados senhores
Insensíveis agrimensores dos terrenos enlameados
Espalhando terror por só cobrarem de quem não é afilhado.