UNA ESSÊNCIA

Nos pomares da existência,

colhiam dúlcidas amoras,

tingiam lábios com seu sumo,

harmonizando peles, poros,

se recriando em una essência...

Comendo de si...

Bebendo de si...

Amando de si...

Inevitável, lastimável fogo-tempo...

Sobre as cinzas dos pomares da existência,

secaram de si...

Morreram de si.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 10/01/2013
Reeditado em 10/01/2013
Código do texto: T4077027
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