SONHO OU REALIDADE!
As coisas que nós olhamos
Volta atrás no mesmo instante
Que nós no local já passamos...
E conforme seguimos adiante,
Parece que desanda o que andamos,
Como postes voltando que se diluem
Em rápido e estranho movimento;
Em filas ao longo do caminho...
Entre os postes na rua cravados,
É como gotas d'água que fluem...
Um, dois, quatro, vinte, um cento,
Vai formando confuso discernimento
Entre a sombra e a luz, na verdade,
Não distinguem os olhos deslumbrados,
Se é sonho ou a mais pura realidade!