À força de tantos quereres deve ter desistido
Ou cansada,adormecido
Na madrugada,ou numa palmeira encostada
Esperando o sol criar pernas e se levantar



Ou quiçá s’enfraquecido
E ficado tonta
Pelo tempo tanto  
Pelo tempo sem canto


Ou então fosse tudo verdade
E todos os poros captassem
E os pêlos tais rumos tomassem
E movessem a tais ventos mais sedentos...


Quiçá tenha  fenecido
Ou  a  palmeira nem houvesse existido 
Ou fosse arrancada pelos ventos
E o sol tenha nascido de caso pensado...

Só depois do ocorrido...
Adah
Enviado por Adah em 24/01/2013
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