Ao passar do tempo...
...Escrevo o que sinto e passo
Ou o que lembro que senti
Ao passo que sinto o tempo...
Mas nunca (des)escrevo
Sobre o que não passei:
Pela lógica desse sentir
O que transcende, ou não
Esse, deixo pra depois...
Se o agora me fascina
(e isso não é fácil não...)
É porque o conquistou
E no passado desse ato
Ação que se faz presente
Agora, em mim, o próximo passo:
Minh’alma diáfana, mais entregue
Meu corpo sereno, (in) clemente,
Dedos a moverem-se nos teclados
(Pouco uso o papel -ultimamente)
Uma forma de se fazer transcender ...
O que passei e senti (imaginário?)
E que quero, e sinto, e oro (vida)
Ainda e, talvez, e mesmo amiúde
Num vislumbre, quem sabe, um dia
Um presentear-me, intensamente ...
... em completa plenitude.