Tempos Modernos

Segunda, tirania semanal,

Mais do mesmo, sem tempero nem sal,

Gira mundo, gravidade e movimento,

Empurra o prostrado animal!

Retrogosto, tudo que restou,

Do findi de sol e mar,

Novamente a lição do dia,

Conjugar, o verbo é trabalhar!

Desculpem os moicanos sobrantes,

Sortudos de suor doce,

Que sorriso levam ao trabalhar,

Naquilo que lhes faz prosear.

Mas maioria é martelo em prego,

Focado, silente e só,

Córrego que sublima em pó,

Cobranças e prazos sem dó!

Leandro Barreto Bortowski
Enviado por Leandro Barreto Bortowski em 13/02/2013
Reeditado em 22/08/2020
Código do texto: T4138760
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