SEM ESPAÇO
Comem as horas e o alento do sorriso
Fazem de nós anjos tortos e tristes
Que não mais sonham
Que escondem na fumaça do cigarro
A mágoa, a falta de esperança
E o amor que não mais temos
As nossas mãos tremem
Como reflexo da ansiedade
Somos assim no transito cruel das grandes cidades
Pessoas ansiosas com o coração batendo aflito
Uma canção engessada pelas mãos do individualismo!