NUNCA SÓ!
NUNCA SÓ!
Minha alma cobra a paz dos homens vivos, minha
visão ofusca obscurece ao ponto de me punir, pois
me castram por não amar mais do que gostaria em
via das circunstâncias..
Meu cérebro escuta um infinito zumbido...
Meu coração dói e dar picos finos e agudos que se
prolongam por vários segundos, uma angustia, um
sentimento de impotência que se cala perante a
oligarquia do poder do monopólio do amor.. A esse
amor que é a queixa de muitos inocentes que com
sua passagem no plano terrestre sofre de tanto
amar... Hoje sem expressão facial sem sorriso luto
com a minha arte que chamo de capoeira, para
suprir a penúria de alegria... Falta de compreensão,
do amor que brinca de se esconder... Capoeira é
uma expressão cultural brasileira que se mistura de
arte-marcial, esporte, cultura popular e música...
Música que na vida é saúde amor e prazeres... É o
remédio para a oligarquia do poder, oligarquia do
monopólio do amor... Depois de uma seção de
terapia musical e física, encontro com minha
autoestima...
É nesse momento que vem a recompensa de viver...
Porque viver é melhor que morre, mesmo que injusta
seja a vida em se falando do amor...
O amor imparcial que se julga sem paixão. Desse amor
Já não o tenho mais... Desejo que ao acordar amanhã,
esteja chovendo e que dessas chuvas, as águas sejam
suaves e que venha para o batizo de dias melhores...
Faça valer o amor, ame como se deve ser amada, pois
o amor nós leva a caminhar por estrada que o destino
nós reserva sempre de mãos dadas, nunca só...
Escrito por Orlando Oliveira em 06 de março de 2013
O AMOR QUE ME TRANSBORDA
Penso que no amor não há completude,
Sou completa, quero que o amor me transborde,
Não preciso de metade sou inteira plena,
O amor deve jorrar como a cachoeira,
Correnteza que não segura à vazão
Se o amor for embora fico completa,
Só deixo de estar transbordando,
Precisar da outra metade para complemento,
Equivale ao desalinho no alinhamento do tempo,
Perco o norte, desnorteada perco o chão,
Na minha completude você me transborda,
Como a enchente enamorada na inundação,
Quero um dilúvio de amor todos os dias,
Se continuar navegarei na alegria,
Se dilúvio passar desço em terra firme,
Na nascente o rio corre sereno transparente,
Águas que segue sua correnteza natural,
O amor alaga a alma, cria uma inundação,
No coração encharcado de emoção.
Escrito por Marta Cavalcante em 06 de março de 2013
Parabéns minha jovem poetisa Marta pela criatividade poética,pelo carinho dedicado. Abraço poético do amigo da poesia Orlando Oliveira.