Tenho tanta poesia dentro de mim, 
fustigando, provocando meu peito
querendo sair, voar, libertar-se
e eu fico extasiada com tanto que sai
de coisas que nunca soube que tinha.

Minha poesia explode, expelindo emoção
debate-se, ressente-se expurgando a dor
a fraqueza, a insegurança e a paixão.

A poesia resgata e ilumina
a loucura que existe suicida e muda, 
a poesia psicografa minha dor, 
e materializa em palavras
os extertores da minha sombra.

A poesia é minha cura.
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 21/03/2013
Reeditado em 12/12/2013
Código do texto: T4199735
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