A praça.
Ao me sentar em um banco da praça
Observo as pessoas passando
Umas ativas no dia a dia
Outros completamente insanos
Mulheres com crianças no colo
Em busca do minguado pão
Outros aproveitando a ingenuidade alheia
Assaltando com armas na mão
Alguém desesperado
Com lagrimas no rosto
Outros soltando fogos
Por ter ganhado na loto de novo
O alcoólatra com sua garrafa embaixo do braço
O cachorro passeando com coleira de prata
Com a senhora ao lado bem vestida
Mais a frente um pequeno vira lata
Um casal de namorados
Jurando amor eterno
E ao passar a policia
Quase todos os presentes se entre olham com olhar fraterno
Depois volta tudo ao normal
Cada um no seu cotidiano
Eu já vou embora
O dever esta me chamando.