A praça.

Ao me sentar em um banco da praça

Observo as pessoas passando

Umas ativas no dia a dia

Outros completamente insanos

Mulheres com crianças no colo

Em busca do minguado pão

Outros aproveitando a ingenuidade alheia

Assaltando com armas na mão

Alguém desesperado

Com lagrimas no rosto

Outros soltando fogos

Por ter ganhado na loto de novo

O alcoólatra com sua garrafa embaixo do braço

O cachorro passeando com coleira de prata

Com a senhora ao lado bem vestida

Mais a frente um pequeno vira lata

Um casal de namorados

Jurando amor eterno

E ao passar a policia

Quase todos os presentes se entre olham com olhar fraterno

Depois volta tudo ao normal

Cada um no seu cotidiano

Eu já vou embora

O dever esta me chamando.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 05/05/2013
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