Rosário de Ausências...
Nas contas do imenso rosário
Já não cabiam tantas ausências,
Pedras deste pequeno calvário,
Que construía sem sua presença...
Eram tantas as nossas distâncias
Que em meus dias de espera,
Teci, com o cetim das lembranças,
Um manto de silêncio, em forma de esfera...
Bordei-o com belos e delicados laços
Dos muitos abraços, em mim guardados,
Junto com os sonhos, tantas vezes, abortados,
Reprimidos nos braços que não te alcançaram...
Neste abismo, de lembranças e memórias,
Sem perceber, fui construindo outra história,
E nas veredas, onde o silêncio habitava,
Outra vida floresceu nos sonhos q’eu fiava...
Enquanto tecia meu rosário de ausências
O vento, lá longe, em suas andanças,
Pintava de azul a minha esperança
Pendurada no varal da linha do horizonte...
Nas contas do imenso rosário
Já não cabiam tantas ausências,
Pedras deste pequeno calvário,
Que construía sem sua presença...
Eram tantas as nossas distâncias
Que em meus dias de espera,
Teci, com o cetim das lembranças,
Um manto de silêncio, em forma de esfera...
Bordei-o com belos e delicados laços
Dos muitos abraços, em mim guardados,
Junto com os sonhos, tantas vezes, abortados,
Reprimidos nos braços que não te alcançaram...
Neste abismo, de lembranças e memórias,
Sem perceber, fui construindo outra história,
E nas veredas, onde o silêncio habitava,
Outra vida floresceu nos sonhos q’eu fiava...
Enquanto tecia meu rosário de ausências
O vento, lá longe, em suas andanças,
Pintava de azul a minha esperança
Pendurada no varal da linha do horizonte...