Fugazes desventuras

Aonde pode ir a tristeza de quem espera pelo que nunca existiu?

Quando essa espera despertará o que sempre esteve adormecido?

Quais razões absolutas mantêm a conduta de quem jamais se desvia?

Poderia um amor impossível acontecer num intervalo dado como perdido,

desvencilhando-se do que ata os motivos para quem quer seguir adiante,

sofrendo por saber-se rendido ao que nunca, jamais o satisfaria?

SINUHE
Enviado por SINUHE em 15/05/2013
Código do texto: T4292782
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