Olhares.
“São olhares, olhares críticos
Olhares amigos, olhares cheios
E alguns vazios
Olhares que sempre diziam
Algo de nós, feito uma voz
É muita vezes uma via de acesso
A sentimentos incertos
São olhares de escuta,
Outros de culpa
São olhares de paz
Olhares a mais, demais
Muitas vezes negamos
Tentamos fugir, omitir
Pelo que passamos
E estes mesmo olhares
Mostram lugares
Talvez a nossa essência
O olhar é como uma ponte
Diante de um espelho
De um lado fica o que vejo,
Do outro a incerteza
Por coisas que anseio...”