POESIAS AVULSAS

O TEMPO

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O tempo não é nada mais que

A varanda de onde vemos a vida!

PENSAMENTO :

Quem coloca asas no tempo?

Alguém sem tempo!

HAICAI

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Na noite quente

Ganha asas de Icaro

A estrela cadente

V I D A

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Vida, porque me dais

E me tirais tuas rosas?

Porque me pões a frente

Estradas vazias e perigosas?

Por me obrigares, eu caminho

Nestes campos tão vãos

Onde me corta o frio

Onde me ferem os espinhos

Não é negação, nem fatalismo

O que afinal querias de mim?

Se sabes que já sei que no fim

Há o imenso abismo!

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A N T E S

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Eu proponho

que bebamos

Até o último gole

Antes de sairmos

Para a floresta dos homens

Eu proponho

que olhemos

A pequena flor com alguma ternura

Que ainda nos resta

Antes de nos vestirmos de aço

Eu proponho, que façamos

Um brinde a nossa ousadia de sonhar

Neste mundo doido

Eu proponho que façamos

Um poema

A cada estrela que insiste em brilhar

Antes que apaguem o céu

e nos deixemos vestir a alma com as armaduras

da escuridão.Eu proponho

Que bebamos

Até o último gole

Antes de sairmos

Para a floresta dos homens

Eu proponho,

Que olhemos

A pequena flor com alguma ternura

Que ainda nos resta

Antes de nos vestirmos de aço

Eu proponho,

Que façamos

Um brinde a nossa

Ousadia de sonhar

Neste mundo doido

Eu proponho que façamos

Um poema a cada estrela

Que insiste em brilhar

Antes que apaguem o céu

E nos deixemos vestir a alma

Com as armaduras

Da escuridão.

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 08/06/2013
Reeditado em 10/09/2016
Código do texto: T4331250
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