No princípio era a Física...

Por que o medo, se a fome de significados escapa a todo instante?

No VÁCUO um risco assalta e desliza sem preencher a pulsação do espaço. Campos do indizível são atravessados e partículas inquietas rearranjam trajetórias para manter a gravidade arisca dos nossos passos.

Do horizonte o VAZIO é capacidade... grita para conter “algo” que, sem a tal gravidade, sabe caber. Nosso eco existe nesse lugar? Semeadores de outros campos são encontrados.

No NADA que nos mantém, o vir-a-ser se esconde e o signo da ausência “tudo” respira. Solenemente bebe do néctar desconhecido revelado na inexistência.

Ao longe somos nós: mente que atua, recua... no lodo magnético brinca entre as crias... e o fenômeno nasce como fato em composição.

A Impermanência recria a si.

Resta-nos a fome paradoxal... das escolhas!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 16/06/2013
Reeditado em 30/08/2023
Código do texto: T4343628
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.