Minha'lma

Quando vagava os caminhos tortuosos

Seguia sem destino os fulgores de desejos vãos

Onde vais minha'lma?!

Onde a labuta impera e o ego é mais forte!

E sem rumo segui, acreditando ser este o destino

O amor por minha'lma fazia-me tonta e sem rumo...

E, acreditando ser único o caminho, lancei-me

Agora, retorno de onde não deveria ter saído

Os sonhos recolho e guardo no alforje

e a vida ensina-me o sentido de gratidão

Sem julgamentos retorno e encontro uma alma sedenta de afagos,

sem medos, ou percalços...

Apenas me acolhe sem sequer resmungar

E eu, a acolho com lágrimas no olhar...

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 14/07/2013
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