Elo em uma manhã de mancos mortais.

Ao acordar de manhã lembrei-me da noite de ontem que tivemos.

Recordei nas horas do dia os instantes de cada encontro que já vivemos, e inerte não consegui mais me mover, porque estava uma vez que perdido tentando te encontrar.

Então ali comecei perceber nos andares das ruas de cada passo, onde vi saudades se tornarem realidades em sonhos, e algozes invisíveis tentando nos blefar o que estávamos prestes a ver.

Nós dois no meu intenso refrão, indo a passos de rua ao encontro unido, dando tchau as saudades que nos fazia sonhar.

Transformando-nos em amores sem amantes, sendo uma sinopse finalmente.

Sou apes contra os algozes invisíveis que tentará nos amordaçar por um entrelaçar ao nu e aos nós.

Como num giz de claros detalhes sobre quadros de fundo negro não se confundindo em cores, prevaleço.

Amores fiéis são berços da eternidade.

O elo de todo o universo.

Extensão Cêntrica que nos leva a banir de nós as marcas que ficam, as falhas que visam os erros de sempre, os medos da gente, as dores que vencem nos horrores da mente em noites e dias, dos anos trazidos nas próprias solidões de banhos fedonhos em mancos mortais.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 31/07/2013
Reeditado em 23/01/2014
Código do texto: T4413114
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