A flor morreu sorrindo

E quando pisoteada, no chão

Doloroso despetalar que sofria

Sorria a flor, despreocupada:

Deixou no ar seu doce aroma

A descortinar no seu algoz

A sinestésica visão da beleza

Aquela, que ninguém ignora,

Esta, da qual ninguém é imune:

A nobreza do que sofre sorrindo.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 05/10/2013
Reeditado em 05/10/2013
Código do texto: T4511970
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