Poema com mais de um tema

Não quero falar de violência, agrura, consequência...

Todos vivemos numa expectativa, viva

Sou sincero:

É na arte e por ela que espero...

O que o riso da moça me disse, a mim despertou suavidade, meiguice...

O que o mendigo vê, é certamente outra beleza, boiando na correnteza...

À política não me enlaço, pois é evidente o grande embaraço...

Dos religiosos? Pelo noticiário os vejo, e deles nada desejo.

Nem invejo a vaidade de atrizes, em seus papéis tristes e felizes.

Minha fome de desejo está para além de um molhado beijo.

Para a criatura dizem: todo dilema o tempo cura.

Sei, pela manhã piso a terra, olho a serra!

Pela tarde procuro lugares sossegados!

E que venha a chuva, céus azulados...

Minha emoção não vacila, ante o que capta a minha pupila!

A noite na farra repito e com alarde grito:

Afaste-se solidão! fantasma torpe, perdição!

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 16/10/2013
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