É DEUS... É DE DEUS... É POR DEUS... JAMAIS ADEUS!

Estarei correto em dizer
Assassinar-me?
Ou só vale se disser
Suicidar-me?...

O que será o suicídio?
A anulação da própria vida?...
Ou anular-se, mas,
Continuar e seguir vegetando?

Ou jogar fora a própria essência do viver...
A alegria, o amor, as cores da natureza,
O cântico dos passarinhos,
A beleza e o perfume das flores...
O caminhar por qualquer que seja o caminho?

O fragor das vagas nos mares
À correnteza de um rio
Do fio do olho d’ água à foz
Assim como nascemos
Até morrermos...

Viver é o cobertor que nos aquece...
Morrer é deixar tudo de lado
Até o oxigênio desintoxicado que Deus nos dá
Como o maior prêmio
No banquete da vida?...

Vivamos, pois,
Em qualquer circunstância
Pois a vida é o aquinhoamento
De possibilidades máximas, e,
Enquanto há vida há milagres,

E os Milagres são as experiências
Do dia a dia na crença maior
Da existência suprema de Deus!
Assim sendo, quero viver
Para continuar a colocar uma poeirinha
Que eu possa acrescer à massa construtiva
Do cimento do viver...

Com Deus, com os problemas meus
Com os entes queridos familiares,
Auxiliares e amigos...
E até os inimigos,
Se é que eles existem,
Pois há Deus...
E só há um inimigo
Que é o adversário de Deus,

E Deus que sempre acolhe
Colha-me e acolhe-me
e ainda me molhe com seu sereno
Doce, suave e ameno.

Fui, sou e serei sempre feliz!!!
Viver será sempre complexo
como uma corda bamba e frouxa
que nos impõe o "por um triz!"
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 28/10/2013
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