PARO DE POESIA

Paro de Poesia
fase da “ingresilha”
alguma “ziguizira”,
preguiça e maresia...
Enfrento a fase
como se eu fosse um pronome
e um artigo definido indefinido
singular e plural
ou um “a “ em crise sem crase...
Quiçá, um sujeito indeterminado,
oculto ou indefinido
com predicativo sem predicados
um objeto indireto direto
como um soco no esôfago
a repercutir na região do reto
daqueles de perder o fôlego...

Viver, por ser um jogo
requer sempre muito rogo,
pavio curto e muito fogo....
Preciso de alguém sem ciúmes
do próprio umbigo
para viver e conviver comigo
a que nossa vida se aprume,
num tear a tecer
ou
numa roca a bordar
tecidos e artes de amar
até dar a louca...

Um pirilampo e todo o seu lume
uma flor com tanta cor e perfume
uma crença na fé que vença
todo o medo das histórias,
estórias ou enredos...
Quero mais e mais
é viver mesmo que seja por um triz...

O importante é o verdadeiro amor-mor...
Amor total pra ser feliz!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 02/11/2013
Reeditado em 02/11/2013
Código do texto: T4553794
Classificação de conteúdo: seguro