QUANTOS?

Quantos “nãos” podem existir num belo sorriso?...

Talvez tantos quanto os “sins” que podem abrigar-se num outro semblante.

Um outro, que, aparentemente distante e frio,

Pode esconder um rio

De maravilhosas e transformadoras oportunidades.

Risos de alegria e de cores de verdade

Quiçá o verdadeiro paraíso...

Por que razão as pessoas confundem a si nesse jogo de dizer o que não querem?

De fazer o que não sentem?

De preferir o nada ou o quase nada ao tudo que poderiam ter?

Será que em nenhum momento se arrependem?

Ou apostam talvez no acaso,

Que, em todo caso virá, e, apertando a sua mão,

As salvará das más escolhas que têm feito até então?

A burrice consciente é, sem dúvida, a pior das burrices.

E quem disse que o acaso é super-herói?

Somos arquitetos de nós mesmos.

E a estrada, somos nós quem a constrói.

Quem somos nós afinal?

Sabemos a resposta dessa pergunta?

Ou, na luta incessante e desigual,

Dos falsos “sins” e falsos “nãos”

Criamos primorosamente um personagem

E atuamos nessa trama desde então?

Tenho visto muitos amigos despencando em infelicidade

Num abismo que eles próprios criaram pra si.

Mas como culpar a maldade

Nesse caso em que o mal vem de dentro

De quem decidiu viver abrindo mão da própria vontade

Vivendo para os outros e não pra si?...

(Amigos queridos, abaixo aos falsos nãos e falsos sins!)

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 18/01/2014
Reeditado em 23/01/2014
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