E aqui estou eu diante da vida
peito aberto expondo feridas
de passagem desafio o tempo
indiferente a viver do meu jeito.

Alma andarilha inconsequente
casulo bipolar, ser emergente
alta tensão um navegante qualquer
androgina,macho,especial,mulher.

Quero ir além do que me limita
explodir correntes que são minha sina
tocar com meus pés a aréia  ardente
acordar o fogo da paixão transcendente.

E aqui estou eu,assim tão distraida
expectadora vazia,cinica vestal
nada me importa mais que a vida
mesmo sabendo que é tudo banal.

 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 24/01/2014
Reeditado em 29/01/2014
Código do texto: T4662279
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