DESPERTANDO DA CEGUEIRA EMOCIONAL
O silencio que grita o eco perdido,
Ecoando a voz despercebida,
Emudecida na despedida,
Ouvida pela emoção contida,
Coração guarda o bramido,
Aturdido rema em direção existencial,
Em que rumo afinal vamos vislumbrar,
Desabrochando como um botão de flor,
Rompendo a inquietação interior,
Que insanamente me consome,
Na interdição das emoções,
Fiz-me embrião e eclodir para viver,
A dor do renascimento é um parto,
Na mudança dei a luz à esperança,
A alma solta procura a paz,
Desperta de cegueira emocional,
Permite-se sentir o carinho da brisa,
Que sem barreira livre e solta passa,
Somos passageiros na estrada vida,
Estamos de passagem, assim como a brisa,
Em cada estação emoções vivenciadas,
Um dia embarcamos para a vida,
Desembarcar é uma questão de tempo.