OLHOS FAMINTOS

...Tem gente que destrói a gente

De dentro para fora

Destruindo profundamente

Num destruir que demora

Vem devorando a alegria

E a crença na felicidade

Assim consome toda a magia

Que vinha da sobriedade

Devora o encanto

Com ele o brilho do olhar

Calando assim o canto

E a vontade de falar

Devora o desejo de estar

E a ânsia pelo toque

E toda vontade de continuar

Que havia no estoque

Devora a necessidade de ficar

E a razão para sorrir

Devora o sonho de alcançar

E o de evoluir

Assim devora lentamente

Todas as ilusões e a inocência

Deixando um vazio latente

Que beira a demência...

Aléssya
Enviado por Aléssya em 25/02/2014
Código do texto: T4705590
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