A voz da poesia
É um elixir de amor
Atravessa todas as barreiras
E vem repousar
Na alma e nos ouvidos
De quem tem dor
Às vezes a ouço
Das profundezas do meu ser
Ou daquele cálido momento
De orvalho  perolado
Em que já não importa saber
Se é hoje ou amanhã
Pois a existência acontece
A cada milionésimo instante
De “bocado em bocado”
E só podemos sorvê-la
A cada segundo por vez
Numa intensidade de existência
Que transborda aos poros
E transforma o tempo
E a todos aqueles
Que queiram vivê-la...
                    ACCO

 
Foca
Enviado por Foca em 04/03/2014
Código do texto: T4714734
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