Existir

Em meus olhos cristalinos

Litografias terríveis

saltam sem avisos da minha consciência

Num sussurro roubado de haver alma.

E nesse abrir e fechar de pestanas

Preparo-me para o amanhecer

Fez-se o meu existir uma ponte

Onde atravesso universos insólitos

Viajando assim lentamente

Minha inconsciente consciente

Dentro de mim uma cidade

Em minha alma o mundo

Nesse meu tempo que segue

Nesse meu destino que anda.

Adriana Magalhães
Enviado por Adriana Magalhães em 17/03/2014
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