Existir
Em meus olhos cristalinos
Litografias terríveis
saltam sem avisos da minha consciência
Num sussurro roubado de haver alma.
E nesse abrir e fechar de pestanas
Preparo-me para o amanhecer
Fez-se o meu existir uma ponte
Onde atravesso universos insólitos
Viajando assim lentamente
Minha inconsciente consciente
Dentro de mim uma cidade
Em minha alma o mundo
Nesse meu tempo que segue
Nesse meu destino que anda.