Manifesto do Medo

Quando o frio adentra a minha pele

Quando o vazio se faz gigante aqui dentro

Quando a magoa calada prende ali na garganta

Eu grito

Eu sobrevivo!

Mesmo que minha voz não chegue a teus ouvidos

Assim eu me liberto dessas correntes de ignorância

Dessa gente que manda com ar de militância!

Ás vezes somos obrigados a transformar o errado em certo

Uma falsa ilusão de um mundo perfeito

E soldados que marcham de papel e caneta na mão

São os primeiros a aprender a sina do deus mandão...

Lá no fundo um chamado vai aumentando

Uma voz doce em um mar distante

Abro os olhos e vejo apenas um inverno dilacerante

Uma serpente ziguezagueando em meus caminhos

O coração vai parando

O tempo pereceu em outras jornadas

Atravesso as montanhas até o circulo de fogo

Lá no topo acompanho o exercito do bem caminhando itinerante

Até que o vale se cubra de verde outra vez

Precisamos que os heróis caídos recuperem sua lucidez...

Na ponta do lápis um desejo, na memória um segredo

Ser livre hoje

Ser para o mal do século um terrível guerreiro.

Dedicado a todos que se sentem muitas vezes sufocados pela rejeição, autoridade e/ou “senso comum” deste seboso reino capitalista opressor.

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 28/03/2014
Código do texto: T4746670
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