Sem titulo, esse é meu nome

Convincente, a conveniência diz regra,

Esquece!

Limitando o direito que ás vezes esqueço ter, experimentando.

Ah! Covarde que sou.

Presilha presa na calvície de forasteiros.

Uma bela tola.

Barata tonta, praguejando nos seus últimos segundos,

Do veneno caseiro, que com zelo fui preparando.

Sentimento hipócrita, boçal, sem sal, vira gigante.

Sem pranto confesso,

Sou o próprio fracasso!

Sendo esmagada a própria unha.

E o basta que da garganta não quer emergir [...]

Alguém ouviu?

Quem sabe dessa vez negue a medida de uma balança viciada

Reação tardia,

Diriam.

Mas ainda há vida.

Cambaleio ao me reerguer

Exigindo o mínimo

Que o grito seja manifestado

Que a loucura impregne meus sentidos

Sobretudo,

de tudo que do que digo,

Germine,

não se preocupando com o sentido.

Só assim,

Só assim,

A vida que nos dias subsegue, não me rejeitará alguma resposta.

..

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 21/04/2014
Reeditado em 23/04/2014
Código do texto: T4777014
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