Raiz da Vida.

Jamais serei como antes

Mas ainda assim sou eu

Lembra do rio das águas cantantes?

Já não canta mais, acabou, morreu.

Assim somos e para que fingir

Extingue-se a floresta e que resta?

Para onde a vida poderá fugir?

O tal paraíso perdido onde esta?

O domínio do homem na terra

Tem um preço alto demais

Porém este ciclo já se encerra

Para o melhor dos mortais

Ou para o pior dos vivos

A inocência já é extinta

Sobre a terra dos altivos

Coerência não é a tinta

Tratados, pactos e soldados.

Soar de tambores de guerra

Ouve-se por todos os lados

Perdido o paraíso na Terra.

Mãe generosa e cansada

Dotada de maravilhas

Agonizante envenenada

Teu azul já não brilha

Aos olhos não surpreendem o teu verde

Tuas fontes de prazeres e águas puras

Contados teus dias, atingido o teu cerne.

Mãe zelosa foi para todas as criaturas.

Agora sofre conseqüências

Da falta de cuidados

Precisou provar a ciência

Todo este maltrato

Somos os filhos ingratos

De uma mãe terra tão linda

Dos homens e dos ratos

Natural raiz de a toda vida

Walter Branco
Enviado por Walter Branco em 07/05/2007
Reeditado em 17/04/2011
Código do texto: T477916
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