SEM FILME , SEM PREMIAÇÃO( UM MUITO DE TUDO UM TUDO DE NADA )

Cidades de deuses,

circundadas por enormes massas,

ateus, belzebus, filisteus, fariseus,

alguns armados das gengivas até os dentes,

protagonizando patentes, vencidas sementes,

plantação política maior, idealizada para futuras queimadas.

Ônus para quem?

Carbonos de quem?

Se hordas atropelando vem, cidades,

fantásticas periculosidades, organizadas rinhas,

introjectadas em mambembes toscos paus mandados,

para serem depois acusados como os mal falados comunistas,

‘’aqueles demônios que matavam padres, degustando criancinhas.’’

Tá bom,

Já fomos os tolos da corte,

sócios menores do império dos açoites,

vida curta, ditadura, filhos das putas,

de embotados xucros fardados, salvo conduto coices.

E hoje?

Tudo dantes no quartel de Abrantes?

Seremos novamente envolvidos como idiotas farsantes,

por estórias tóxicas viciantes, onde somos os guardiões do bem,

sendo que o mal já vem, com o inimigo precisando ser destruído?

Atualmente opto, Cervantes conto morto.

Receando que disléxicos policiais ‘’Don Chicotes’’ subam morros,

ferindo paletas surrados moinhos, sem distinguirem o vinagre do vinho.

Por outro lado, nojento tácito teatro onde “paladinos da justiça” são flagrados sorridentes ,cerberos maquiádos excessivamentes estridentes,

contracenando evitando confrontar, certas castas, casamatas, classe A .

Ah!

Aí tá.

Aí tem.

Basta olhar,

botar o dedo na ferida,

rasgando cloacas à procura de lombrigas,

fortes, desenvolvidas, bem alimentadas, vidas caras,

facultadas a certas hereditariedades, que se fizeram nas facilidades,

oferecidas através de um povo frouxo, deseducado, sem personalidade.

Caridade, a tônica.

Só faltando Gim para etílica fusão,

âmago desta sociedade bêbada sem ação,

como se fossem ganhar perdão, reino dos céus,

por estas aptidões maquiavélicas, tamanho papelão.

Bandidos clássicos, verdadeiros,

têm estudo, posição, muito dinheiro,

vários ocupando cargos, nas policias, empresas, governos,

conseguindo ardilosamente interagir o certo, o mancomunado,

não importando se matam, roubam, pilham, ou comandam o tráfico.

Ora!

Cadeia,

paus de arara;

nestes delinqüentes, estética terno,

enforcando-os com suas belas gravatas ,

torturando estes safados "doutores" disfarçados,

que andam infestando nossas carcomidas comunidades,

como se estas fossem entupidos, sujos terminais rodoviários,

onde catracas vomitam bandos, rebanhos de atormentados usuários.

Mas o que mais enerva,

são as estratégicas viciadas posições,

desta escória de ponta, social, ante véspera voz final,

nas tais derradeiras decisões comuns, quando se observa,

uma quantidade absurda de estapafúrdios, espúrios, votos Minerva.

Alexandre Halfeld
Enviado por Alexandre Halfeld em 07/05/2007
Reeditado em 08/05/2007
Código do texto: T478326
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.