E jaz alívio eterno

Dos ventos cintilantes

que dominam sua pele

adormece flores e pedras

Flores que balançam na composição

do campo que

transferem vigor e sublimes desejos

Palavras de rósea calmaria

que desaguam em seus cabelos e

ascendem ao término de um suspiro

Houve tempos que corações calados

amanheciam sem sonhos e sem substância

O amor se constituía de borboletas e

descansava, poeticamente,

em banco de areia

Criaram vespas e ladrões

que por sentidos desconhecidos

no floral da terra

arrancam a vida

que anda entre passos e nuvens

de penumbras

Danilo Correa
Enviado por Danilo Correa em 08/05/2007
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