Romântico...porém mais um na multidão.

Camaleônico, diante de você caem minhas mascaras

Sou criança mimada e egocêntrica

Perco o prumo e a deriva navego no seu mar

Tenho como guia um coração apaixonado

Porem meus versos não enchem um sexto de pão

A rosa roubada derrepente perde seu brilho

Em meio ao sonhar deparo-me com sua realidade

Vejo o trabalho, o mercado e outras coisas do metal

Cala na minha garganta mais um choro versado

Na floricultura deixo a rosa para um dia marcado

Escondo o romantismo em uma das gavetas do armário

Vestido de operário sou transformado em mais um na multidão.