Pergunte a vida

A tarde passou e a noite chegou,

O sol em chuva se fez e passou,

Deixando grossos pingos

Caindo nas árvores lá fora.

Somente meu fluxo interno lento

Não muda...

Arrasto-me sem novidade alguma.

Misto de movimento e equilíbrio,

Nem sempre a vida se arrasta.

Dinâmica em harmonia - fluxo,

Volteios sempre diante – devir.

Vivacidade!

Para interromper o arrastar

Adiante a vida feliz seguir.

A estática não é equilíbrio.

O movimento é quem dá harmonia.

Se o fluxo interno se arrasta,

Tudo isso é monotonia e desvão.

Movimento é equilíbrio,

Sentir de organicidade.

Sentir-se em plena novidade.

Há gente que é permanência,

Estática, serenidade (?).

Morto vivo que se arrasta,

Crendo está na “vividade”.

O que fazer com essa gente

Para mudar

E terem vivacidade?

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 09/05/2014
Código do texto: T4800668
Classificação de conteúdo: seguro