Mulher Balzaquiana
Hoje despeço-me da casa dos vintes trazendo no rosto as marcas dos anos que já vivi, e veja como é a vida as coisas mudaram que eu nem percebi.
Como o fio de cabelo branco e longo que nasceu, como o meu primeiro sobrinho que cresceu mais do que eu.
Como as coisas mudam! O que antes eu fazia hoje perdeu a graça.
Já não sou mais impulsiva, sou mais centrada e ponderada.
Por um momento tive uma crise medo de envelhecer, pura bobagem, tolice da minha parte.
Sei que irei ver muita coisa da vida. Pois, ainda sou tão jovem só estou menos insegura. E ainda sou tão jovem só que um pouco mais madura.
Sinto-me mais experiente já não sou adolescente. Tornei-me uma mulher balzaquiana, depois dos quinze o tempo passou rapidamente e foi tão de repente trinta. Mas, tenho uma vida inteira pela frente ainda.