Monólogo de um Homem Perdido - Versar de uma reflexão distraída

O dia foi um incansável jogo de paciência

Entre eu e o meu reflexo psicológico alterado

É como uma partida de xadrez com leitura de mente

Você sabe tudo que o outro lado vai fazer e suas consequências

Ainda sim teme e o medo de cair o toma de repente

Mas foi só mais uma volta para o berçário

A toca do coelho

A hora do itinerário

O difícil sempre são as escolhas

E quando chega a noite desce a aurora dos meus sonhos

Uma lista tão imensa e tão longe

Ás vezes tenho vontade de mudar meu nome

Deixar outro poeta com esta alcunha hoje distante...

Noites voam na madrugada celeste do meu pensar

As paredes do meu quarto parecem telas pintadas

Murais de mundos paralelos e terras nunca encontradas

Uma hora a mais outra a menos não fazem diferença

Quando se esta perdido entre dimensões sem vida

Em um lugar onde não se pode nada ouvir, lá não funciona nenhuma de suas crenças...

Ao abrir os olhos devagar

Vejo que o tempo parou de falar

Percebeu que seus gestos e modos impressionam melhor

Que não se pode enganar um viajante experiente no blefar

Meus olhos se adaptam tão bem a luz quanto à escuridão

Talvez sejam apenas resultados de anos enclausurados numa prisão chamada solidão...

O telefone toca e saio do meu torpor

Na tela do aparelho se lê a palavra amor...

Apenas, exclusivamente ela para me trazer de volta

Para me lembrar de mesmo com todas essas dores,

O que verdadeiramente hoje sou...

O livro se fecha e mais um pensamento fica

Uma mente vazia é sim oficina do diabo

Oh danado!

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 22/06/2014
Reeditado em 20/05/2015
Código do texto: T4854953
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